terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Quitosana no controle de doenças em rosas

Neste estudo avaliou-se o efeito de quitosana microcristalina em concentrações a partir de 0,025% até 0,2% sobre rosas contaminadas com Sphaerotheca pannosa var. rosae, Peronospora sparsa and Botrytis cinerea. Foram feitas avaliações, após 2 e 4 pulverizações sobre as rosas infectadas por S. pannosa var. rosae. Para a P. sparsa, o experimento foi conduzido sobre plantas em politúnel e o nível de infecção foi medido após 4 pulverizações com quitosana. A atividade da quitosana contra o B. cinerea foi avaliada em laboratório utilizando pétalas de flores, as quais foram scraped e inoculadas com o agente patogênico. Após o terceiro, quinto e sétimo dia de incubação, o diâmetro da necrose foi medido. Foram utilizados como fungicidas padrões: Triforine 0.03% (para S. pannosa var. rosae), oxadixyl 0.016% (para P. sparsa), e vinclozolin 0.05% (para B. cinerea).

Dependendo da data da observação e da concentração usada, a quitosana reduziu o desenvolvimento do powdery mildew de 43,5% para 85,4% e sua eficácia foi similar ao triforine. Quando aplicada contra P. sparsa sua eficácia variou de 50% a 73%. O aumento da concentração dos compostos resultou em uma menor atividade antifúngica. Em concentrações de 0,0625% 3 0,125% a atividade da quitosana foi comparável com a do oxadixyl. Como tratamento preventivo, a quitosana a uma concentração de 0,025%, reduziu a ocorrência da doença em 72%, de forma similar ao oxadixyl. Quando utilizada contra B. cinerea, a quitosana em concentrações de 0,1% e 0,2%, reduziu o diâmetro da necrose em 5% e 35% respectivamente. Em concentração de 0,5%, a quitosana teve efeito estimulante sobre o crescimento dos fungos.

Um comentário:

Unknown disse...

Solicito informções de onde encontrar produtos a base de quitosana, para aplicação preventiva contra fungos em hortaliças.

José Orlando Borguezan
Email: jborguezan@epagri.sc.gov.br

Site Meter